Existem mil e uma formas de se gostar de alguém. Podemos gostar de uma pessoa por ser de boas famílias, meiga, amável e simpática, por ser alguém que nos transmite a serenidade de que todos necessitamos, por ser alguém com quem podemos contar, aconteça o que acontecer, por ser aquela pessoa a quem podemos confiar um segredo e com quem podemos ter um desabafo mais pessoal.
Um(a) amigo(a).
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Um amor.
É comum gostarmos de alguém que já conhecemos, de quem já somos amigos, de quem estamos mais próximos. Todos sabemos que, de uma bela amizade, pode nascer um amor para toda a vida. Mas não deixa de ser verdadeiro que é possível gostarmos de alguém que vimos uma ou duas vezes. Por termos encontrado nessa pessoa algo que não conseguimos ver naquele amigo querido de quem gostamos muito e que nos faz sentir tão bem.
O ideal seria podermos combinar todas as características de um amigo com aquelas sensações únicas que só um grande amor nos pode transmitir.
Creio que só assim se justifica que haja tantos casais felizes, a partilhar uma vida em comum, mesmo sem terem feitios compatíveis. Outros há que, apesar de serem tão amigos e de terem gostos tão idênticos, vão vivendo um dia de cada vez... uma relação sem sal, conformados com a escolha que fizeram.
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