Documentos mantidos em segredo revelam que a Al Qaeda, de Osama Bin Laden, ordenou a execução de um atentado em Portugal. O alvo da acção seria o Santuário de Fátima. Bin Laden destacou dois mujahedins para desviar um avião e lançá-lo contra o símbolo cristão dos infiéis. As informações da Interpol referem que os dois terroristas chegaram a Lisboa em 30 de Maio, às 21h47m, num voo da TAP.
A missão dos terroristas começou a sofrer embaraços logo no desembarque. A sua bagagem extraviou-se e seguiu no voo Lisboa-Paris. Após 4 horas de peregrinação por vários guichés e dificuldades de comunicação, dado o seu inglês muito básico, os 2 homens sairam do aeroporto, depois de aconselhados a voltar no dia seguinte, com um intérprete. Apanharam um táxi à saída do aeroporto. O motorista, ao verificar que eram estrangeiros, deu duas voltas pela cidade e deixou-os em Monsanto. Deslocaram-se a pé e sem rumo. Acabaram por ir parar à Buraca, onde foram assaltados por três "marmanjos" que, depois do assalto, agrediram-nos violentamente. Aos mujahedins ainda sobraram alguns dólares que traziam escondidos no cinto. Apanharam um autocarro até à baixa lisboeta. Dois dias depois e graças ao treino de guerrilha no Afeganistão, conseguiram finalmente chegar a Fátima. Tinham em ideia escolher o melhor ponto do Santuário para efectuar o impacte. Estudo concluído. Regressam ao aeroporto de Lisboa, à boleia, determinados a desviar o primeiro avião e a fazê-lo explodir contra o Santuário. A caminho do aeroporto deram de caras com um congestionamento monstruoso, causado por uma manifestação gigante de professores. Ficaram 3 horas parados na Avenida da República. Fartos e já cansados, decidiram sair do carro para avaliar a situação. Logo que se misturaram com os manifestantes "gamaram-lhes" os relógios, sem que dessem por isso. Ao fim do dia chegam à Portela para desviar o avião mas... os pilotos da TAP estavam em greve. Pediam maiores salários e menos impostos. Os controladores aéreos pediam equiparação aos pilotos. O único avião na pista era da Portugália mas... estava sem combustível. A polícia de choque intervem para acalmar os manifestantes e acaba por agredir, também, os terroristas. Os árabes são identificados e detidos com a finalidade de serem transportados até à esquadra mais próxima. No meio da confusão, a polícia deixa-os fugir. Os muçulmanos dirigem-se ao balcão da TAP para comprar as passagens. O funcionário vende-lhes os bilhetes e informa-os de que os voos estão cancelados por tempo indeterminado. Os mujahedins olham um para o outro. Trocam impressões. Assalta-os uma dúvida (?!?). Um ataque, neste país, seria um acto terrorista ou uma obra de caridade?
Às 23.30h, sujos, cansados e mortos de fome, decidiram comer alguma coisa, numa roulotte perto do aeroporto. Pedem quatro hambúrgueres. Sentem-se indispostos. São encaminhados para o Hospital de Santa Maria. Esperam 8 horas para ser atendidos. São internados. Só na Terça-feira é que conseguiram recuperar da intoxicação alimentar. Depois de terem tido alta hospitalar, passam próximo do Estádio da Luz. O Benfica acabara de perder com o Porto por 3-0. A claque do Benfica confunde os árabes com a malta da claque do Porto e dá-lhes uma surra sem precedentes. Um dos membros da claque, de alcunha "O quecas", abusa sexualmente deles. Quando termina o acto, são abandonados com dores terríveis no corpo, em especial na área do ânus. Avistam uma barraca de venda de bebidas. Desesperados, decidem embriagar-se uma vez na vida (mesmo sendo pecado...que se...!!!!). Para descansar, escondem-se numa carrinha de electrodomésticos. A carrinha é assaltada à entrada da Amadora. Desnorteados, famintos, sem se poderem sentar e andar, deambulam pela cidade de Lisboa à cata de comida. Acabam por adormecer num banco da Av. da Liberdade. A PSP ainda não revelou o nome do hospital onde foram internados, depois de terem sido violentamente espancados por um grupo de skin-heads. O porta-voz da polícia declarou que, depois de saírem dos cuidados intensivos, ficarão à guarda do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), onde permanecerão até que seja autorizada a deportação dos dois infelizes, se houver verbas, claro! Os mujahedins, apavorados, já só desejam regressar ao Afeganistão. Falam em estabelecer um novo método de treino... Mandar o pessoal da Al Qaeda passar um mês em Portugal!
Graças a Deus que esta história é apenas uma brincadeira...
uma forma divertida de abordar os problemas do país.