Tive a sorte de integrar uma família numerosa. Tenho alguns tios e primos, três irmãs adoráveis e seis sobrinhos. Eu sou a mais nova das irmãs e talvez por isso, a mais rebelde. Sempre me senti um pouco protegida, tanto pelos meus pais como por estas irmãs tão companheiras. Contudo, sempre entendi que devia ter tido um irmão mais velho. Gostava imenso de ter tido pelo menos um. E tive. O Jorge. Mas Deus achou por bem levá-lo, ainda muito pequeno, de modo que não cheguei tampouco a conhecê-lo. No entanto, essa ausência acabou por ser colmatada com a chegada dos cunhados. São todos amigos, cada qual com o seu feitio mas, todos eles fantásticos. Talvez porque quando o conheci tinha eu, apenas, seis anos de idade e por ser o que mais próximo de nós se tem mantido, ao longo de todos estes anos, acabou, naturalmente, por assumir o papel daquele irmão que tive mas que nunca pude acompanhar. É assim que o vejo. Um irmão mais velho. Um beijinho de parabéns Tomás. Tem um dia muito feliz.
30 de novembro de 2009
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