Assinalou-se, esta semana, o Dia Internacional para a Tolerância. O dia 16 de Novembro foi instituído pelas Nações Unidas em 1995, em reconhecimento à Declaração de Paris. Os Estados reafirmam o seu compromisso no respeito pelos Direitos Humanos fundamentais e pela dignidade e valor da pessoa humana.
É para todos evidente que falar sobre "raças" é pouco ético. Actualmente, é sabido que o termo "raça", biológicamente, não tem significado. A diferença faz-se no social.
O racismo é a tendência de pensamento em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos - a relação entre as suas características físicas hereditárias e determinados traços de carácter e inteligência - são superiores a outros. Estes pressupostos servem, muitas vezes, de justificação para a realização de actos que em nada dignificam aqueles que os praticam. A crença da existência de raças "melhores" ou "piores" foi utilizada várias vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros e grande parte dos genocídios que se foram repetindo ao longo da história da humanidade. Ainda hoje e não obstante estes ensinamentos da história, se registam fenómenos de racismo, xenofobia e intolerância. Os preconceitos de "raça" vão-se manifestanto, de formas variadas, em muitas partes do globo.
Seria bom que nos convencessemos - TODOS - de que cada pessoa tem a mesma dignidade e não pode ser objecto de comportamentos discriminatórios. Têm sido dados importantes passos na luta contra o racismo. Os contactos entre os diferentes povos têm-se intensificado. É cada vez maior a abertura e o conhecimento de parte a parte.
Desejo, por isso, que todas estas iniciativas sirvam para erradicar com todas as formas de racismo e discriminação.
Já presenciou alguma situação semelhante?
Medite um pouco... em cada um de nós e em todos lugares
existe o "justo" e o "menos justo", o "certo" e o "errado",
o "bom" e o "menos bom".
existe o "justo" e o "menos justo", o "certo" e o "errado",
o "bom" e o "menos bom".
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