"Utilização do computador é reduzida."
"Alguns alunos confirmaram-nos que o fizeram (deitaram os computadores para o lixo) porque os seus Magalhães funcionavam mal - ou simplesmente não funcionavam."
A professora - "Digos aos meninos para o trazerem mas, o que me respondem é que estão estragados ou que estão a arranjar."
A aluna - " Eu carrego na letra M e ele dá outra letra."
Outra aluna - "Às vezes ligava mas depois aparecia uma imagem e depois parava tudo."
Novamente a aluna - "Uma vez caiu ao chão, depois queria ligar e ficava preto; nunca mais deu."
"O computador tem sido um grande incentivo ao trabalho de grupo, mas não pelos melhores motivos: o atraso na entrega de muitos aparelhos no passado ano lectivo, as avarias e a bateria com autonimia estimada de 3 horas obrigaram muitos alunos a utilizá-lo aos pares."
A professora - "Nenhuma das cinco escolas tem quadros eléctricos para aguentar as baterias a carregar, vai tudo abaixo."
"Outros 64 estabelecimentos (de ensino) afirmaram nunca usar o copmputador. Além da falta de formação, os professores queixam-se também da inexistente ou deficiente ligação da Internet sem fios, o que impede, por exemplo, que sejam dadas aulas em rede."
O professor - "Para já os computadores não são prioritários: Tenho de pôr os meus alunos do 1.º e 2.º ano a ler e a escrever."
Leia o artigo completo na Revista Sábado, n.º294, pág.68.
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