Não é novidade para ninguém que, para fazer face à crise que assombra o nosso país, vários são os cidadãos que optam por arranjar um segundo emprego. Uns dão aulas, outros explicações, alguns optam pelos "call-center", enfim... há que adequar as competências de cada um à oferta de trabalho. Até aqui nada de novo.
É verdade que, com o agravamento das medidas adoptadas pelo Governo para dar resposta à difícil situação económica em que o país se encontra, aumentou o número de cidadãos que ambicionam a tal "segunda ocupação". Simplificando: há menos postos de trabalho disponíveis e mais pessoas dispostas a qualquer coisa para sobreviver. Dir-me-ão vocês: mas isso até é saudável. Aumenta a produtividade nacional e a competitividade. E eu concordo convosco mas, como é natural, há limites para tudo!
Vejam este exemplo: a Bruna, uma professora do 1º. Ciclo do Ensino Básico, decidiu tirar a roupa e deixar-se fotografar, ao longo de 8 páginas, para a Playboy portuguesa de Maio. Uma decisão irreflectida, digo eu, porque a pequena é jovem demais para pensar nas consequências que resultariam de tal acto...
Bem, dizem as más línguas que o sururu foi tal que as ditas revistas esgotaram. Esta constatação levanta algumas dúvidas.... Quem terá comprado mais revistas? As crianças ou os pais das criançinhas? Será que, depois da publicação estar nas bancas, a senhora professora conseguiu continuar a captar a atenção dos alunos para as matérias dadas durante as aulas ou estariam os meninos a folhear outras "matérias" mais apelativas?
Bom, pormenores à parte, temos que reconhecer que esta situação beneficiou o país, senão, vejamos: a senhora professora deve ter sido muito bem paga pelo trabalho que desempenhou nas suas actividades extra curriculares - em termos de competências pessoais e profissionais, cada um oferece o que de melhor tem para oferecer... não são todas as pessoas que têm um corpo daqueles; a empresa que distribui a Palyboy facturou para o resto do ano; os alunos e os paizinhos deram a sua contribuição comprando o produto, ou seja, as revistas; a região se até aqui já era famosa pela qualidade das alheiras (de Mirandela), ficou agora mais famosa do que nunca... é que, ao que parece, este novo produto teve mais saída que todas as alheiras vendidas naquela localidade. E esta, hein????
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