Já não é a primeira vez que partilho convosco este meu sentimento. Uma tristeza imensa por não ter tido mais filhos.
Adoro crianças e cresci numa família suficientemente grande para estar habituada à balbúrdia e ao reboliço das reuniões que sempre fizemos.
Adoro crianças e cresci numa família suficientemente grande para estar habituada à balbúrdia e ao reboliço das reuniões que sempre fizemos.
É nestes momentos de confraternização que se partilham histórias antigas e se dão a conhecer, aos mais novos, episódios reais e as peripécias mais engraçadas.
Recordo, com imensa saudade, o momento das refeições em casa dos meus pais. Era nestas alturas que manifestávamos os nossos receios e conversávamos sobre as nossas experiências. Havia sempre uma palavra amiga, de conforto.
O meu pai foi a pessoa mais humana e compreensiva que conheci. Ao seu lado, a maior catástrofe não passava de um temor passageiro.
Para colmatar esta minha "lacuna", Deus entendeu enviar-nos a Beatriz. A minha sobrinha e afilhada.
Já perdi a conta aos elogios que lhe vou fazendo e quanto mais o tempo passa, mais apaixonada por ela eu fico.
A Beatriz é uma menina muito bem comportada e extremamente meiga. Uma ternura. Talvez por isso seja tão gratificante para mim o tempo que passo com ela.
Este fim-de-semana não foi excepção.
Entre muitas outras coisas que fizemos, fomos passear para o parque. O que nos divertimos!
Começo a aperceber-me dos primeiros sinais que vão vincando a sua personalidade. É bastante inteligente, perspicaz e começa a alternar os estados de alegria e de boa disposição com alguns momentos de introspecção.
Por vezes encontro-a calada e pensativa. Embrenhada nos seus pensamentos.
Foi num desses momentos que captei estas imagens.
Uma princesinha (^_^)