Será humanamente possível controlar um sentimento que se manifesta de forma tão poderosa e arrebatadora?
Tudo é engraçado quando se vive aquela fase em que sentimos uma vontade imensa de estar próximo de alguém, de olhar nos seus olhos, de sentir o seu cheiro, de saber mais sobre os seus gostos e preferências.
Alturas há em que damos por nós, embrenhados nos nossos pensamentos, a reviver momentos tão simples, mas cheios de significado. E sorrimos. Sozinhos.
Rimo-nos de tudo e de nada e, por momentos, ficamos com a certeza de sentir borboletas esvoaçar no nosso estômago. Um nervoso miudinho.
Instala-se a incerteza. Trata-se de uma paixão passageira ou de um amor para o resto da vida?
Os dias vão passando e outros sinais esbatem as dúvidas que entretanto se foram instalando.
Quase sem dar por isso, adormecemos e pensar naquela pessoa. O dia amanhece e ela permanece ali, no nosso pensamento.
Apercebemo-nos de que um dia de ausência mais parece um século.
E aquela dor... aquela dor imensa que se apodera do nosso coração e nos faz quase parar de respirar.
É Amor. Só pode ser um grande Amor.
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