Há uns dias atrás e por já estar um pouco cansada de ouvir repetidamente a mesma observação, entendi que era a altura indicada para publicar um post com uma pequena abordagem sobre um assunto que diz respeito à minha vida pessoal. É esse mesmo. Os leitores(as) mais assíduos(as) deste blogue sabem perfeitamente a que "desabafo" me refiro.
"Ah, e tal és engraçadinha, tens um bom trabalho, és economicamente independente... não acredito que não tenhas namorado..."
Imaginei eu que tinha sido suficientemente clara para que não restasse alguma dúvida.
"NÃO, NÃO TENHO NEM NAMORADO, NEM MARIDO, NEM AMANTES, NEM AMIZADES COLORIDAS. NÃO TENHO NINGUÉM".
Foi exactamente nestes termos que efectuei a minha confissão. Não é que me sentisse obrigada a fazê-lo, mas acreditei que o post então veiculado fosse pôr um ponto final no tal interesse desenfreado pela minha vida privada.
A verdade é que não foi suficiente. Pelo menos no que diz respeito a dois abutres que teimam em andar em círculos, à minha volta. À espera da mais pequena falha para, finalmente, poderem comparar-se a mim.
É verdadeiramente incrível, mas a obsessão é de tal forma persistente que já chegaram ao ponto de irem verificar os registos de chamadas recebidas e efectuadas no meu telefone. É vergonhoso, para não dizer nojento.
Eu, lá no fundo, mesmo muito lá fundo, até os compreendo. É que esta gentalha se calhar até faz parte daquele grupinho que tem dado boas razões para que circulem comentários menos próprios a seu respeito e, muito provavelmente, não querem ser sós.
Caríssimos, trabalho há sete anos no mesmo local e NUNCA aconteceu ter-me envolvido com colegas ou superiores. A minha relação com todos eles tem sido estritamente profissional.
Eu sei!! Era óptimo que todos pudessem dizer o mesmo. Mas não, não podem. E creio que são exactamente as pessoas que mais criticadas têm sido que mostram este entusiasmo pela vida alheia.
Não. Não sou santa nenhuma. Considero-me uma mulher saudável e perfeitamente normal.
Quando um dia entender assumir um relacionamento com alguém (no local de trabalho ou fora dele), assumirei concerteza a responsabilidade dos meus actos.
Não serei a primeira. Disso eu tenho a certeza absoluta e também não serei a última. Mas enquanto isso não acontecer, façam-me um grande favor.
Arranjem uma vida. Dediquem o vosso tempo a fazer trabalho comunitário. Limpem as vossas casas. Façam exercício físico. Ocupem essas mentes nojentas com alguma coisa proveitosa.
DEIXEM-ME EM PAZ!!!
Não tenho por hábito ser mal educada, mas em última instância, até sinto vontade de dizer: "Vão cuscar a vida da p... que vos pariu".
Sabem, uma coisa é recebermos um piropo engraçado. Desde que seja respeitoso e lisonjeiro, até faz bem ao nosso ego. Outra coisa é irmos para a cama com alguém. Como devem compreender, entre uma fase e outra há uma distância abissal. E eu ainda não passei ao segundo momento... para vosso desespero.
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