Comemora-se, hoje, o dia das bruxas. Como seria de esperar, aos 44 anos, já deixei de acreditar no Pai Natal e em bruxas (entenda-se, como pessoas que crêem que com uns pozinhos de perlimpimpim conseguem interferir, de modo maléfico, na vida de outrem). Contudo, se analisarmos o termo "bruxa" numa outra perspectiva...
Há pessoas egoístas, invejosas, com mau íntimo. Pessoas más. Recalcadas, ressabiadas, frustradas, enfim, aquele género de pessoa que não consegue ver ninguém feliz. Imagine-se com uma relação feliz, com uma casa vistosa e bem decorada, com um carro topo de gama, uma pessoa inteligente e bem sucedida profissionalmente ou simplesmente alguém que tem uma figura bonita, que se apresenta bem, com bom gosto. Não, não é necessário que reuna todos estes atributos, basta que seja detentor de apenas um. Uiiiiii!!!!! Reze muito, peça a proteção divína, ande com alhos no bolso, com uma figa, eu sei lá... faça qualquer coisa, mas proteja-se! Qualquer destas características é mais que suficiente para despoletar a cobiça de quem lhe é próximo. Se existem pessoas que conseguem conviver bem com a felicidade alheia, outros há que ocupam o seu dia-a-dia a "maquinar" uma forma de assombrar a vida de outros. Frustração? Complexo de inferioridade? Não sei... mas entendo que o termo "bruxa" se lhes adequa perfeitamente e, neste sentido da palavra, SIM, ACREDITO EM BRUXAS! Cruzo-me com elas todos os dias.
Li, algures, que uma bela estrelinha sentia-se ameaçada e perseguida por uma cobra. O mais incrível é que a pobre estrelinha estava convicta de que nada tinha feito para suscitar tanto ódio e rancor. Certo dia, enche-se de coragem e enfrente a cobra:
- Diz-me cobra, por favor. O que foi que te fiz para me odiares e perseguires desta maneira?
Ao que a cobra responde:
- Simplesmente, odeio ver-te brilhar.
Pois então, um excelnte dia a todas as bruxas ou cobras ou que vos apetecer chamar-lhes. :-)
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