Não resito. Eu tenho que escrever sobre este assunto.
Na quinta-feira, quando regressava a casa, fiz a travessia Lisboa/Barreiro de barco, como habitualmente. Tive a pouca sorte de ter ficado sentada ao meu lado uma senhora que desconhece, completamente, o significado do termo "boas maneiras".
Eu vinha cansada. Tive um dia aborrecido. Passei a tarde numa reunião desgastante, que pretendeu resolver uma questão melindrosa. Saí de lá estoirada. Tudo o que eu queria era chegar a casa, tomar um banho e descansar. O que eu não contava era que, pelo caminho, ía ter que aturar uma coisa destas...
Imagine a cena:
Chego ao barco e sento-me. Por norma, procuro sentar-me nos bancos de trás, por estarem situados no local mais calmo e arejado do barco. Abro um livro e inicio a minha leitura.
Um minuto depois senta-se ao meu lado a dita senhora.
Deixo de conseguir concentar-me no que estou a ler. O meu pensamento direcciona-se para o que se passa em redor... consegue imaginar o som produzido por alguém a mascar pastilha elástica de boca aberta? Consegue mesmo? É mau, não é? Muito mau mesmo! Então, acrescente à cena que está a visualizar o rebentamento das "bolas" efectuadas com a dita pastilha, em intervalos de 3 minutos, mais coisa menos coisa... é giro, não é? A viagem durou 20 minutos. Sinceramente, não sei como me contive. Eu sou uma pessoa calma e ODEIO dar espectáculo, mas garanto-vos que senti uma vontade enorme de pôr a mão à cintura e de fazer rodar a baiana... Francamente! Haja modos!
Algumas pessoas deviam dedicar algum do seu tempo a ler um bom livro de etiqueta e boas maneiras... porque o saber não ocupa lugar e evitavam-se situações lamentáveis como esta.
Não imaginam como eu gostava que a tal senhora tivesse acesso a este post ... Cruzes, credo!!!!!!
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