"Portugal vai sofrer um terramoto como o do Haiti, ou ainda pior. Só não se sabe é quando. Estudos oficiais prevêem a morte de dezenas de milhar de pessoas. A maioria poderia sobreviver, se o Estado adoptasse medidas preventivas."
Uma reportagem do jornalista Carlos Enes, emitida hoje, a seguir ao Jornal Nacional no Repórter TVI.
Mas o Estado entendeu que este assunto não é prioritário (para os 10 milhões de portugueses). A prioridade foi dada à remodelação da Assembleia da República. As recentes obras realizadas naquele espaço visaram o reforço das suas estruturas de modo a protegê-lo (e aos deputados), no caso de ocorrer um abalo sismico de grande magnitude.
Muito bem! Os restantes portugueses, se forem ricos, poderão implementar, nas suas residências, as obras que se afigurem necessárias. Os mais pobres podem morrer à vontade...foi esta a conclusão a que chegámos depois de assistir à reportagem divulgada pela TVI. É este o país que temos!
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