Silva Lopes afirmou hoje que será impossível o Governo cumprir a promessa feita a Bruxelas de reduzir o défice para 3% até 2013, sem provocar "um verdadeiro cataclismo" económico, social e político. [...] A propósito da Proposta de Orçamento do Estado, Silva Lopes diz que o crescimento da despesa deveria ter sido de “pelo menos zero” e que o congelamento dos salários da função pública é uma medida insuficiente.
“Temos de mostrar à população que a coisa é séria”, frisou, defendendo que o Governo devia ter também baixado as reformas dos pensionistas [...].
Jornal de Negócios, 2.2.2010
Pois eu acho que o senhor tem toda a razão em tudo o que disse. Sintetizando:
1- O Governo não conseguirá cumprir a promessa feita a Bruxelas;
2- O congelamento dos salários da função pública é uma medida insuficiente;
(No que concerne a este "reparo" e de modo a reduzir a despesa de forma mais rápida parece-me que, para além do congelamento dos salários, talvez fosse boa ideia começar a atirar os funcionários públicos ao mar, preferencialmente, num local onde haja imensos tubarões. É só o que falta. Parece que os trabalhadores da função pública passaram a ser a desgraça deste país. Aliás, até começarem a atirá-los ao mar, talvez fosse bom pensarem em transferi-los, a todos, para um espaço digno da sua classe. Que tal um "CAMPUS MÁRTIRES DA PÁTRIA"?).
3- O Governo devia também ter baixado as reformas dos pensionistas.
(Muito bem!!!!! Subscrevo. Devia ter baixado a reforma dos pensionistas mas não daqueles pensionistas que auferem uma reforma que não chega para pagar as despesas de saúde e de alimentação. Baixem as pensões. Façam isso. Mas relativamente às reformas chorudas. Os pensionistas que têm que ver as reformas baixar são aqueles que recebem, mensalmente, o que um pensionista "comum" não aufere durante todo o ano. Não há por aí uns quantos reformados, privilegiados, que auferem duas e três pensões? Deveriam receber apenas uma. As outras seriam congeladas, em nome do equilíbrio das contas públicas, claro! Oh God!!!!!)
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