O orgasmo feminino é uma coisa sobre a qual as mulheres percebem muito pouco e os homens ainda menos. Pelo facto de ser uma reacção endócrina que se dá sem expelir nada, não se apresenta nenhuma prova evidente de que aconteceu ou de que foi simulado. Diante deste mistério, investigações continuam, pesquisas são feitas, centenas de livros são escritos, tudo para tentar esclarecer este assunto.
Ainda sobre este tema, vi no outro dia uma entrevista, na TV, com uma conhecida sexóloga. A senhora apresentou uma pesquisa feita nos Estados Unidos na qual se mediu a descarga eléctrica emitida pela "periquita" no instante do orgasmo. Os resultados mostram que, na hora H, a vagina dispara uma carga de 250000 microvolts. Quer isto dizer que 5 "passarinhas" juntas e ligadas em série, na hora do "ai meu Deus", são suficientes para acender uma lâmpada. Já uma dúzia de "periquitas" são suficientes para accionar a ignição no motor de um Carocha com a bateria em baixo.
Já há mulheres a treinar para carregar a bateria do telemóvel: dizem que é só ter o orgasmo e, tcharan... bateria carregada.
Portanto, é preciso ter muito cuidado porque "aquilo", afinal, não é uma vagina: é uma torradeira eléctrica!!! E se ocorrer um curto-circuito na hora de "revirar os olhos"? Além de vesgo, fica-se com a doença de Parkinson e com a "salsicha" assada. A partir de agora o uso do preservativo normal não é suficiente: temos que mandar "encamisar" na Michelin e, no momento da "descarga", recomenda-se o uso de sapatos de borracha. Ah, e convém não pisar o chão molhado.
É ainda aconselhável que, antes de se começar a molhar o "biscoito", se pergunte à parceira se ela é de 110 ou de 220 volts, não se vá esturricar a "alheira".
Texto publicado na REVISTA NATURE
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