...em que até o malandro do telemóvel resolve pregar-nos partidas.
Tenho o hábito de levar o meu carro até ao Barreiro. Deixo-o numa praceta que fica próximo da estação. Dali até ao local de onde partem os barcos, faço o trajecto a pé. E ainda ando cerca de dez minutos a passo apressado.
Tinha eu acabado de chegar à entrada da estação do barco, quando verifico que não tinha o telemóvel no bolso do casaco. Fiquei completamente gelada. Embrenhada nos meus pensamentos, disse "adeus" ao telemóvel. Imaginei que tivesse caído durante o caminho.
Se fosse um telemóvel velho e baratinho eu não teria ficado tão preocupada mas caramba, só o tenho há três meses e custou-me os olhos da cara. Foi a prenda que dei a mim mesma no meu aniversário.
E pronto, isto para vos dizer que lá fui eu a correr que nem uma louca, à procura do telemóvel. No chão não estava. Ou já o tinham levado ou estava caído no carro. E tive sorte! Estava mesmo debaixo do assento do carro. Não imaginam como fiquei feliz logo pela manhã.
O problema é que com este contratempo, acabei por perder o barco. Cheguei ao trabalho vinte minutos atrasada. E conseguem imaginar quem foi a primeira pessoa que vi? Não? O CHEFE!
"Bom dia Dra. Beatriz. Bem disposta?"
"Bom dia Sr. Dr. XX... Sim, obrigada. Bem disposta, mas atrasada."
Eu acho é que tenho de ir benzer-me. Não é que acredite em bruxas, mas que as há, há!
Nenhum comentário:
Postar um comentário