O jornal espanhol El País divulgou uma fotografia, inédita, do cadáver da actriz Marilyn Monroe, encontrada morta aos 36 anos na sua casa nos Estados Unidos. Essa imagem faz parte do livro de Thomas T. Noguchi, conhecido como o «legista das celebridades» por ter sido o responsável pelas autópsias de cadáveres tão famosos como o de Marilyn Monroe, Robert Kennedy, Janis Joplin, Sharon Tate, Natalie Wood, William Holden e John Belushi.
No livro agora publicado em Espanha e que se intitula Cadáveres Exquisitos - «cadáveres maravilhosos» -, o médico legista levanta ainda mais o véu da polémica que envolve a morte de Marilyn.
Acusa a polícia e o departamento forense de Los Angeles de não ter investigado correctamente o caso.
Em primeiro lugar revela que a actriz terá morrido por volta da meia-noite, tendo a polícia sido avisada apenas as 4.25.
Em segundo lugar, explica que Marilyn tinha uma equimose na região lombar esquerda e que tal marca de violência nunca foi investigada.
Por outro lado, denuncia que certos órgãos da diva, como o estômago e o fígado, que poderiam ter fornecido provas conclusivas para a investigação, foram destruídos antes de serem analisados.
Explica no livro que no primeiro exame que fez ao cadáver teve oportunidade de analisar o estômago e que este estava vazio, o que contraria a tese oficial de que Marilyn teria ingerido entre 40 e 50 cápsulas de barbitúricos.
As suas reflexões e especulações alimentam várias teorias da conspiração : Marilyn Monroe foi morta para encobrir o seu caso com Kennedy? Quem estava com Joplin no dia em que deu o chute final? Houve um segundo atirador envolvido no assassinato de Kennedy?
Perguntas para as quais ainda não surgiram até hoje respostas conclusivas, mas cuja discussão este livro vem animar, dando aos teóricos da conspiração mais achas para lançarem na fogueira. SOL 7|2.2011
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