A obra de António Ribeiro dedicada à sátira política retrata a vida do animal de estimação do primeiro-ministro e promete desvendar alguns dos seus segredos.
À semelhança do presidente dos Estados Unidos, José Sócrates adoptou um animal de estimação e foi ao canil buscar um cachorro.
Como bom canino que é o animal tinha o hábito de roer tudo aquilo a que conseguia deitar o dente.
Adorava documentos oficiais e deitou o dente a um «DVD intitulado 'Espanhol para falar com Chefes de Estado'», a «um telemóvel que fazia ruídos estranhos quando se atendia (este por acaso até foi o meu dono que me deu para roer)»,e a «três ou quatro orçamentos de Estado», que «são sempre os mais difíceis de roer».
Viveu uma vida de luxo em São Bento até ao dia em que roeu um «miserável papel», «uma coisa aparentemente rasca, sem valor mas afinal era valiosíssima», o certificado de habilitações do seu dono.
Agora o cachorro que saiu do canil para viver uma vida de glória procura novo dono e faz neste livro «um relato detalhado, inédito e original sobre os bastidores da mais alta política portuguesa»,«do Tratado de Lisboa à Cimeira da NATO, das frias relações institucionais com o presidente da República aos calorosos apertos de mão das grandes figuras da política internacional, da crise do Orçamento de Estado para 2011 aos prós e contras da entrada do FMI em Portugal».
SOL| 2.2.2011
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