6 de setembro de 2010

Amor é fogo que consome como uma droga

Vontade de chorar, incapacidade de dormir, falta de apetite... Os sinais de um coração partido são, tantas vezes, bem visíveis. Mas ao analisar o cérebro de vítimas de desgostos amorosos, a equipa do psicólogo norte-americano Art Aron verificou que aquilo que se via era algo parecido com o que experimentam os viciados em cocaína quando abandonam a droga. Um relato feito em forma de estudo no Journal of Neurophysiology.
Há 30 anos que o especialista, docente na Universidade de Stony Brook, em Nova Iorque, se dedica ao estudo do amor. Mas na última década, deixou de lado a subjectividade e passou a examinar as experiências amorosas de uma forma mais objectiva: através de imagens ao cérebro.
As "fotografias" do amor perdido, tiradas ao cérebro, revelaram que, na presença de imagens da ex-cara metade, uma das áreas cerebrais que eram activadas era aquela associada ao vício e ao desejo de drogas. O que significa, segundo o especialista, que um ou vários copos não vão resgatar a pessoa da mágoa em que se encontra.
Perante o exposto, caríssimos(as), podemos concluir que de nada nos serve beber uns copitos a mais ou fumar uns cigarrinhos para rir numa tentativa desesperada de tentar esquecer "aquele" amor... chorem que nem desalmados(as), desabafem com amigos(as) ou... optem apenas por ir ver o mar.... isso acabará por passar.

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