Foi hoje divulgada, em vários meios de comunicação, a detenção de um agente da PSP que efectuava roubos à mão armada. De acordo com as notícias veiculadas o agente agora detido estava prestes a assumir um lugar de chefia.
Muitos foram os comentários de revolta que foram sendo feitos, ao longo do dia, por vários cidadãos. Alguns deles referiam-se aos "polícias", em geral. Contudo, uma análise mais objectiva deste caso pede-nos alguma ponderação em relação à forma como são feitos alguns desabafos. Não devemos esquecer-nos que a pessoa em questão representa uma instituição idónea onde trabalham milhares de profissionais sérios e competentes. Não podemos, por isso, comparar este agente a todos os outros que integram as diversas forças de segurança.
Em todos os sectores de actividade existem trabalhadores responsáveis, honestos e competentes. Do mesmo modo e em todas as profissões há pessoas desonestas, vigaristas e preguiçosas. E estou a referir-me a ambos os sectores (público e privado). É com alguma tristeza que ouço, vezes sem conta, serem tecidos comentários menos próprios acerca dos "funcionários públicos". Este grupo profissional, tal como os restantes, inclui pessoas qualificadas, sérias e capazes. Não é porque temos o azar de entrar num serviço público e darmos de caras com uma pessoa incompetente e mal encarada que todos os outros que ali trabalham passam a ser uns aselhas preguiçosos, sem as aptidões necessárias para o desempenho das funções que lhes foram confiadas. Há que haver, portanto, alguma contenção relativamente às observações e às críticas que se fazem e, em particular, às generalizações sobre certos actos e pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário