O tango argentino, ao contrário de outras danças latino-americanas, baseia-se num abraço, peito a peito, e contém imensos movimentos luxuriantes. A psicóloga Cynthia Quiroga Murcia, da Universidade de Frankfurt, quer descobrir o que está por detrás dos efeitos positivos, que a dança já provou ter em diversos estudos científicos. Existe um hospital em Buenos Aires que já utiliza o tango para tratar pacientes com esquizofrenia.
Cientistas da Washington University, de St. Louis, demonstraram já que o tango consegue melhorar significativamente a mobilidade de doentes com síndrome de Parkinson. Já um grupo de terapeutas britânicos utilizaram a dança oriunda dos bordéis argentinos do século XIX para ajudar casais com problemas matrimoniais, ou pessoas com fobias sociais e depressões. Há muito que se sabe que a dança influencia a psique humana. Mas afinal, o que torna o tango mais eficaz do que os outros estilos de dança? 1- Diminui a concentração de cortisol, a hormona do stress (a diminuição do stress está associada à música); 2 - Aumenta as hormonas sexuais (a produção de testosterona está ligada ao contacto corporal e ao movimento).
Parece-me que são duas boas razões para dançar o tango. Não sabe dançar? Então, trate de aprender.
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