Mais do mesmo. As grandes linhas de força do Orçamento são a contenção salarial, a contenção do investimento público e as privatizações. Ora, têm sido essas as linhas de força assumidas e praticadas nos orçamentos dos últimos 9 anos, com excepção do ano de 2009, por razões ditadas pelo ano eleitoral (contenção salarial) e pela profunda crise. Tais orientações essenciais não conduziram à consolidação orçamental nem contribuíram para promover um crescimento económico digno desse nome. Não vislumbro razões para acreditar que os resultados agora sejam melhores. A teimosia no erro será explicável pelo facto deste OE ter sido negociado pelos partidos que integraram os Governos nesse período.É inaceitável justificar o congelamento dos salários com o pretexto de em 2009 terem tido um aumento real, escamoteando que nos anteriores seis ou sete anos houve decrescimento real dos mesmos. Octávio Teixeira - Jornal de Negócios, 29.1.2010 Veja aqui e ...
31 de janeiro de 2010
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