Um grupo de pesquisadores do Instituto Witherspoon, nos Estados Unidos, divulgou esta quarta-feira um estudo que demonstra que a procura por pornografia aumentou devido às novas tecnologias e que o seu consumo tem impactos negativos nas relações interpessoais, na produtividade no trabalho e na felicidade dos indivíduos.
Mary Anne Layden, directora do programa de traumas sexuais e psicopatologia da Universidade da Pensilvânia, afirma que “os que vêem pornografia acreditam que a sua vida sexual vai melhorar, mas acontece que são pessoas que sofrem de ejaculação precoce e têm problemas para se relacionar” com outras pessoas.
Outros estudos revelam que as mulheres se sentem traídas quando descobrem que os seus parceiros vêem pornografia, o que leva ao desencadeamento de problemas no casal que culmina no divórcio.
A investigadora, Layden, afirma que os softwares de bloqueio de sites pornográficos não são suficientes já que os códigos de desbloqueio estão disponíveis em outras páginas on-line. Layden vai ainda mais longe ao dizer que “a presença da pornografia na vida de muitos meninos e meninas adolescentes é muito mais significativa do que a maioria dos adultos crê”.
Para Mary Eberstadt, investigadora do Instituto Hoover, é urgente “mudar o que socialmente não é visto como algo mau” e sensibilizar as pessoas para os perigos que a exposição à pornografia pode representar no desenvolvimento saudável das crianças e dos jovens.
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