Acerca de um mês, talvez, recebi um pedido de amizade no Facebook. Não conhecia o senhor mas resolvi aceitar o pedido, da mesma maneira que aceito tantos outros pedidos de amizade de pessoas que nunca vi.
O dito senhor foi fazendo alguns comentários aos meus posts, mas teve sempre o cuidado de dirigir-se a mim de forma correcta.
Ontem tentou falar comigo, da parte da manhã, através do chat. Não respondi.
Depois do jantar, voltou a fazer uma aborgem com um simples "Boa noite".
Cumprimentei o cavalheiro. Não o devia ter feito.
Sem nunca ter falado comigo antes, entendeu fazer elogios ao que escrevo e confessou que era sua intenção escrever um poema para mim. Não gostei. Ponto.
Educadamente, expliquei ao cavalheiro que nunca o tinha visto nem ele a mim e que a única afinidade que tínhamos, era o facto de termos nascido no mesmo local. Acrescentei que isso, só por si, não justificava o trabalho de redigir um poema propositadamente para mim. O rapaz fez questão de fazer de conta que não tinha entendido o "recado". Voltou à carga. Desta vez para dizer-me que estava apaixonado. Confesso que fiquei bloqueada. Por segundos fiquei sem saber o que dizer. Consegui recompor-me. Fiquei tão furiosa que disse o que devia e, provavelmente, o que não devia ter dito. Achei melhor cortar o mal pela raíz. Bloqueei o rapazito. Já a minha avó dizia que "para grandes males, grandes remédios!"
Caramba, quem eu gostava que assumisse essa postura nunca mais se decide e depois aparecem-me estas aberrações para dar-me conta do juízo. Baaahhhhhhhh
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