Segundo as investigações médicas e as conclusões de autópsias, as ligações dos nervos ao cérebro não estão ainda formadas para permitir a percepção da dor antes dessa data. Mesmo depois, os especialistas do Colégio Real de Obstetrícia e Ginecologia dizem que o feto vive sedado no útero de forma natural e por isso inconsciente. O estudo chega a afirmar que a anestesia, que pode ser perigosa para os bebés, não deve ser usada quando o feto tem de ser submetido a uma cirurgia.
O estudo tinha sido pedido por um grupo de deputados que estava a equacionar diminuir para as 20 ou 22 semanas o limite legal para abortar. As conclusões são assim um revés para os activistas anti-aborto. Alguns médicos mostraram-se contudo contra estes resultados, dizendo que o feto pode sentir angústia e aflição desde as 20 semanas. DN - 27.6.2010
Nota minha: Não posso deixar de sentir o estômago às voltas quando leio estes artigos. Antes de mais, tenho o hábito de questionar este género de "estudos"... últimamente, elaboram-se estudos para tudo e mais alguma coisa... até para as situações mais estapafúrdias que possam existir. Depois, parece-me altamente suspeito que o dito estudo tenha sido "ENCOMENDADO"
por um grupo de deputados e... com a agravante de ter como finalidade a diminuição do limite legal para abortar. Não teremos nós o direito de questionar a idoneidade dos clínicos que o efectuaram????? E a serem verdadeiras as conclusões a que chegaram...o facto de um feto não sentir dor diminui a gravidade do acto? A vida de um ser humano deixa de ser relevante aos nossos olhos e aos olhos de Deus apenas porque o feto não sente dor? Por esta ordem de ideias e se me apetecer, poderei dopar algumas pessoas com quem não simpatizo, tiro-lhes a vida e, em julgamento, explico ao juíz que não posso ser responsabilizada pelos meus actos porque as vítimas não sentiram dor...
por um grupo de deputados e... com a agravante de ter como finalidade a diminuição do limite legal para abortar. Não teremos nós o direito de questionar a idoneidade dos clínicos que o efectuaram????? E a serem verdadeiras as conclusões a que chegaram...o facto de um feto não sentir dor diminui a gravidade do acto? A vida de um ser humano deixa de ser relevante aos nossos olhos e aos olhos de Deus apenas porque o feto não sente dor? Por esta ordem de ideias e se me apetecer, poderei dopar algumas pessoas com quem não simpatizo, tiro-lhes a vida e, em julgamento, explico ao juíz que não posso ser responsabilizada pelos meus actos porque as vítimas não sentiram dor...
Eu pergunto: Em que parte deste "estudo" é analisada a dignidade e o respeito pela vida humana? Oh God!!! Perdoa-os Senhor que não sabem o que dizem...
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