Vejo toda a gente numa azáfama enorme, preocupados com as compras de Natal. Confesso que já comprei a maior parte dos presentes, mas ainda não tive tempo para agastar-me com os produtos de que irei necessitar, para confeccionar as refeições e as restantes iguarias.
Não fosse a minha mãe perguntar-me se já tinha os ingredientes para fazer os sonhos e eu deixava-me andar, nesta descontracção, até Sexta-feira.
Como residimos perto uns dos outros, temos o hábito de nos juntarmos na noite de consoada e no dia de Natal. Combinamos, entre todos, o que levar e transformamos estes momentos em dois dias de festa.
Entre outras coisas, a mim compete-me sempre fazer os sonhos.
A minha mãe e irmãs dizem que os meus sonhos ficam diferentes, ocos e muito fofinhos... blá, blá, blá!
Tenho para mim que elas são é umas grandes malandrecas... não querem é ficar com bolhas nas mãos de tanto bater aquela massa. Já nem comento a parte da fritura. Pois, é que fico uma tarde inteira a fritar sonhos para todos! Mas faço-o por gosto. Delicio-me a ver a satisfação com que os saboreiam.
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