A gestão eficiente dos conflitos que se vão disseminando um pouco por todo o mundo, nem sempre é conseguida. Muitos são os casos em que posturas intransigentes dão origem a conflitos armados. Milhares de soldados acabam por ser vítimas dessas intervenções militares.
Aqueles que conseguem sobreviver e regressar ao seu país, vêem-se confrontados com situações de stress pós-traumático, flashback (imagens de momentos que a pessoa presenciou e que regressam, com nitidez, à memória do indivíduo, causando aflição e pânico), alucinações, pesadelos, insónias, irritabilidade e falta de concentração. São diversos os soldados que apresentam disfunções psicológicas e distúrbios mentais.
Aqueles que conseguem sobreviver e regressar ao seu país, vêem-se confrontados com situações de stress pós-traumático, flashback (imagens de momentos que a pessoa presenciou e que regressam, com nitidez, à memória do indivíduo, causando aflição e pânico), alucinações, pesadelos, insónias, irritabilidade e falta de concentração. São diversos os soldados que apresentam disfunções psicológicas e distúrbios mentais.
Alguns destes homens adoptam comportamentos violentos, têm mudanças bruscas de humor, entram em depressão com alguma facilidade, vivenciam frequentemente situações de desemprego e têm sido, ainda, associados a incidentes causados pelo elevado consumo de álcool e drogas. Aliás, o hábito de consumir drogas advém, ainda, dos momentos de combate. Dados tornados públicos revelam que muitos oficiais administram aos seus homens diversas substâncias - cacaína, anfetaminas e morfina - capazes de manter em confronto soldados cansados ou feridos, transformando um exército próximo do colapso em homens destemidos, capazes de marchar durante 24 horas. Estas "misturas" são apresentadas aos militares em forma de comprimidos ou de pastilha elástica, para mascar. Têm como finalidade manter a adrenalina em alta. Quando regressam, os que conseguem regressar, trazem na bagagem lembranças que nunca serão esquecidas. Um preço a pagar por aqueles que conseguem sobreviver.
Depois da guerra - Efeitos físicos e psicológicos nos militares.
Estes conflitos são, nos nossos dias, pormenorizadamente relatados e analisados pelos média. Os repórteres enviados para estes locais, deparam-se com cenários de guerra dantescos. A morte e as injustiças são presença assídua. Cumprem a sua missão. Procuram trazer a público o sofrimento dos principais atingidos pela guerra. Normalmente, os mais indefesos. Transmitem, de forma contínua, a informação que conseguem obter. O contributo fotográfico torna-se valioso. Descreve a verdade, nua e crua, dos acontecimentos. Imagens que impressionam e comovem mesmo os menos sensíveis. Pela crueldade evidenciada. Pelos sinais de humilhação espelhados nos rostos retratados.
A verdade é que a obtenção destes testemunhos só é possível porque estes homens e mulheres são forçados a participar numa guerra que não é sua. Não são raras as vezes em que acabam por transformar-se, também eles, em vítimas.
Os seus movimentos são permanentemente controlados pelos militares, proibindo-lhes o acesso a determinados locais e à informação que, desesperadamente, procuram.
Está em causa, a cada momento, o seu posto de trabalho. As manutenção de audiências elevadas justifica quase tudo.
ONE - U2
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