Chama-se Lizzie Miller e é linda. Tem 30 anos e é modelo profissional. A sua foto foi divulgada numa edição da revista americana "Glamour".
O artigo onde foi inserida a fotografia, abordava o tema auto-imagem e causou um enorme reboliço nos Estados Unidos. A redacção da revista recebeu milhares de cartas e de e-mails. Qual a razão? A barriguita saliente da moça.
A Lizzie não faz parte daquele grupo de manequins que só têm ossos e não pesam mais de 45 quilos. É uma mulher NORMAL.
Todas nós sabemos que qualquer senhora que já tenha sido mãe (e mesmo algumas que ainda não foram), é portadora daquela dobrinha amorosa que se forma um pouco abaixo da cintura.
O tipo de mulher escultural que aparece frequentemente na capa das revistas de moda e masculinas não corresponde, de todo, à generalidade das mulheres. São as chamadas "mulheres de sonho". Como é que atingem aquele patamar de beleza? Pois... Acredito que a maior parte delas tenha muito silicone e botox implantado, mas isso já é outra história.
O que eu gostava de registar aqui, é que devemos aprender a desejar e a admirar tudo o que estiver dentro dos parâmetros da normalidade. As mulheres, os homens, as casas, os carros, as viagens e os casamentos DE SONHO são para muito poucos. Se é que existem. Quantas destas situações não se revelam, ao fim de algum tempo, verdadeiras fraudes?
É verdade que todos ambicionam ter o melhor, mas para tudo existe um limite. Ao longo da vida, a maior parte das pessoas cria expectativas demasiado elevadas que depois não consegue ver realizadas. É a frustração total.
Sentem-se revoltadas, deprimidas, desnorteadas e inferiorizadas.
Se todos nós apredessemos a conviver com o que podemos ter e, sobretudo, a valorizar o que temos... não seriam necessários tantos psiquiatras e comprimidos para dormir.
Observe a imagem com atenção.
Aprecie a beleza e a naturalidade de Lizzie. O olhar sereno, o sorriso franco e a felicidade que irradia esta jovem senhora.
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É mesmo de fazer inveja o corpo desta senhora. Abaixo as ditas modelos que são como ossos esculturais e sem peso decente, parecendo que passam fome para se manterem com o suposto corpo deslumbrante, e não passam de umas almas depenadas e sem regras.
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